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domingo, 19 de outubro de 2014

Respeito é bom.

Nessa ladainha toda em tempo de eleições, as pessoas aproveitam para desabafar suas mágoas, suas frustrações. Autoridades, políticos, candidatos, merecidamente ou não, são acusados, destratados, xingados.
É o retrato do Brasil atual: falta de educação familiar, gentileza, paciência. É mais ou menos quando xingamos o árbitro de futebol: é a instituição que está sendo xingada, os atos?
Simplesmente não aceito xingarem uma senhora que está na posição de presidente da República, não importa o quanto se discorda dela ou seu trabalho. Também sei que o outro candidato, na correta acepção da palavra, não é anencéfalo - que nem caracteriza xingamento - caso contrário nem teria nascido, certo?

Vamos pensar mais nas palavras que usamos?

As palavras tem força, tem poder. Será que nós as usaríamos se estivéssemos frente a frente com essas pessoas? Como nos sentiríamos no lugar delas? Como nossa família reagiria a isso?
Lembro que o que digo aqui não é no sentido de acusar, reclamar, mas lembrar que é fácil proteger-se atrás de uma tela de computador, esquecer que é nosso nome e foto que está ali e que na rua, ainda saberão como agimos e pensamos através do que escrevemos.

Recentemente participei de conversas internéticas onde a raiva parecia dominar onde poderia haver uma troca calma de ideias. Eu mesma quase sucumbi a isso. Até perceber que é justamente essa diferença que nos torna humanos. A diferença de pensares,de ideais, de interesses faz ferver o caldo das emoções mas jamais poderá ser justificativa para brigas, xingamentos, acusações. Ou estaremos fazendo rolar 'lomba abaixo' tudo que se pretende melhorar: nossa vida em comum neste planeta.

Respeito é bom e todo mundo gosta para si, nem sempre para os outros.

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