13 de agosto de 1938.
Um
mundo à beira de nova grande guerra. Nesse dia, o maior diamante brasileiro foi revelado ao mundo. Ele
pesava 726,6 quilates e
foi encontrado no rio Santo Antônio, em Coromandel, Minas Gerais.
Em
Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, nascia um menino, como outros tantos naquele
dia devem ter nascido pelo mundo, pelo país. Num ambiente humilde cresceu
valorizando cada conquista através de trabalho, estudo, inteligência sempre com
ética e honestidade.
Esse
menino, tornado homem desde muito cedo, uniu-se a uma mulher tão batalhadora
quanto ele. Juntos criaram uma família. E ensinaram aos filhos a importância do
trabalho duro, do estudo. Com seus defeitos e virtudes, cruzaram mais de 45
anos de vida conjunta ajudando pessoas, procurando crescer como ser humano.
Esse
foi o principal legado de meu pai: homem de poucas palavras e muitas ações,
através do exemplo ensinou-nos a saber quem somos, a não temer conhecer a
verdade e mudá-la se necessário. Assim, depois de muitos anos, entendi que meus
pais escolheram nos dar a base para que buscássemos nossa própria verdade.
Tenho muito orgulho disso. E espero tê-lo feito minimamente orgulhoso de mim.
Ele
hoje completaria 76 anos.
Quase
sempre comemorava com um churrasco em família, com amigos, unindo dia dos pais
ao seu aniversário.
Algumas
pessoas perguntam se o Dia dos Pais foi difícil. Pra mim, hoje é difícil. Ele
adorava fazer aniversário pois adorava a casa cheia. Pra mim, o mês de agosto é
difícil. O ano tem sido difícil. Mas todo dia é fácil entender o sentido de
tudo isso.
Por
mais que a saudade doa, fico realmente feliz por saber que nesta passagem ele
deu mais alguns passos no sentido de seu crescimento e das pessoas que o
rodearam.
Pai,
sei que aí não se “comemora” aniversário. Mas te amarei sempre por ter aceitado
esse desafio com coragem.
Obrigada.
Dia
dos Pais em 2013, do jeito que ele gostava. Só faltou a Siomara e a família.
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