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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

13 de agosto.

13 de agosto de 1938.

Um mundo à beira de nova grande guerra. Nesse dia, o maior diamante brasileiro foi revelado ao mundo. Ele pesava 726,6 quilates e foi encontrado no rio Santo Antônio, em Coromandel, Minas Gerais.
Em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, nascia um menino, como outros tantos naquele dia devem ter nascido pelo mundo, pelo país. Num ambiente humilde cresceu valorizando cada conquista através de trabalho, estudo, inteligência sempre com ética e honestidade.
Esse menino, tornado homem desde muito cedo, uniu-se a uma mulher tão batalhadora quanto ele. Juntos criaram uma família. E ensinaram aos filhos a importância do trabalho duro, do estudo. Com seus defeitos e virtudes, cruzaram mais de 45 anos de vida conjunta ajudando pessoas, procurando crescer como ser humano.
Esse foi o principal legado de meu pai: homem de poucas palavras e muitas ações, através do exemplo ensinou-nos a saber quem somos, a não temer conhecer a verdade e mudá-la se necessário. Assim, depois de muitos anos, entendi que meus pais escolheram nos dar a base para que buscássemos nossa própria verdade. Tenho muito orgulho disso. E espero tê-lo feito minimamente orgulhoso de mim.

Ele hoje completaria 76 anos.

Quase sempre comemorava com um churrasco em família, com amigos, unindo dia dos pais ao seu aniversário.
Algumas pessoas perguntam se o Dia dos Pais foi difícil. Pra mim, hoje é difícil. Ele adorava fazer aniversário pois adorava a casa cheia. Pra mim, o mês de agosto é difícil. O ano tem sido difícil. Mas todo dia é fácil entender o sentido de tudo isso.
Por mais que a saudade doa, fico realmente feliz por saber que nesta passagem ele deu mais alguns passos no sentido de seu crescimento e das pessoas que o rodearam.
Pai, sei que aí não se “comemora” aniversário. Mas te amarei sempre por ter aceitado esse desafio com coragem.
Obrigada.



Dia dos Pais em 2013, do jeito que ele gostava. Só faltou a Siomara e a família.




  

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