Minha família em nossa criação, que teve muito de conservadorismo, manteve algo de que, pessoalmente, me orgulho muito, que é uma certa liberdade de escolha.
Time de futebol, religião, etc.
Tanto que meu irmão é gremista. Ou foi. Sei lá, não discutimos a respeito.
Ele e a mulher chamaram um velho amigo dele e a mim pra ser alguns dos padrinhos do filho Vicente. É que pra contentar montenegrenses e portolaegrenses ele terá batizado em igreja da família dela e apresentação do guri aos cosmos debaixo da figueira no sítio onde eles moram.
Na madruga me toco pra lá. Há muito fico pensando nessa responsa toda. Filhos, afilhados. Adorei a primeira tentativa de ser madrinha mas hoje me acho meio incompetente e fiquei apreensiva. Mas como todo presente de consolação não é possível negar, rsrsrs, aceitei. E nem eu queria negar. Ainda mais com os argumentos que meu irmão me deu pra este convite: além de elogiosos de certa forma, me tocou a responsabilidade de que sempre tive medo mas um dia é preciso enfrentar.
Creio que hoje em dia as pessoas têm filhos e batizam novos seres sem pensar muito a respeito. Nisso sempre afirmei que a natureza é sábia: se pudéssemos ter filhos com idade avançada, certamente pensaríamos muito mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário