Seres humanos brigando já é triste, por 'picuínhas' é ainda mais patético. Um dia descobrirei qual o prazer em puxar briga? Espero que não.
Num país de dimensões continentais, com influências e 'toques' culturais de praticamente todos os povos do mundo, por que ainda há tanta intolerância?
Nesses momentos lembro de minha sobrinha, falando sobre futebol: "não são todos brasileiros"?
E me repetindo: não somos todos seres humanos?
Há momentos em que sinto que pensar diferente, ter gostos diferentes é algum tipo de 'crime' punido com a raiva alheia e comentários maldosos. E este domingo foi tipicamente interessante nesse sentido.
20 de setembro é a data que especialmente marca a semana farroupilha desde 1947 no Rio Grande do Sul e uma parte de Santa Catarina. Assim como outras datas marcantes espalhadas pelo país. Se hoje é uma comemoração, ao contrário do que eu entendia antes, não "comemora" uma derrota, mas o "Dia do Gaúcho", a cultura, os usos e costumes que formam nossa identidade cultural, como é assegurado pela constituição do Brasil.
Se um estado (inteiro) brasileiro não se incomoda em ser identificado apenas por algumas características de sua capital querendo fazer parecer que encarna e resume toda a diversidade da cultura brasileira em alguns dias de carnaval e samba isso não quer dizer que TODOS os demais devam pensar da mesma forma e abrir mão de suas culturas aceitando uma outra única como verdade única, certo?
A constituição federal nos garante liberdade de pensamento, de escolhas político-partidárias, religiosas, sexualidade, etc. Bem, num estado de direito assim formado, por que tanta gente se incomoda com o fato de outros estados terem e valorizarem sua cultura?
O frevo deve ser esquecido? Quem sabe se proíbe a realização do Festival de Parintins ou da lavagem do Bom Fim? Vamos parar de ensinar a bonita história de Minas Gerais ou a diversidade da formação do estado de São Paulo, hein, hein? ^^
À parte a natural arrogância do 'gaucho' (argentino e brasileiro especialmente) qual o problema em eu ter orgulho das minhas raízes dentro do Brasil? Em conhecer a história da região onde nasci, cresci e aprendi a respeitar os outros? Por que eu valorizar minha cultura natal incomoda tanta gente? Alguém pode me acusar de ter dito que sou melhor que os demais brasileiros ou qualquer outro ser humano?
Um PAULISTA: Incrível, paulistas e gaúchos são os únicos cidadãos que comemoram fiascos como vitória...
Minha resposta:
Valorizar batalhas (físicas ou morais) é valorizar o esforço em prol de mudanças. E a maioria dos paulistas nem sabe o q rolou em 09/07/1932. Eu corrigiria sua frase talvez assim: paulistas e gaúchos são os únicos cidadãos, mas isso seria desmerecer batalhas de pernambucanos, baianos, mineiros, maranhenses, etc...
(Faltou lembrar que Tiradentes foi enforcado e esquartejado e hoje tem feriado NACIONAL naquela data)
Um CARIOCA: injustiça com a paulistada; a maioria do restante do país também não sabe nada da revolução constitucionalista. ufanismo bobo = atraso de vida=pleonasmo. Já é meio ridículo um francês contemporâneo se achar um iluminista. O que dizer de nativos de estados brasileiros?
PELAMORDEDEUS! Quem encontrar algo na definição de ILUMINISMO* que seja minimamente parecido com o sentimento de orgulho de alguém pelas suas tradições, ajude a esta pobre e ignorante criatura que vos escreve para ILUMINAR seu pensamento.
.............................
Neste domingo, Dia do Gaúcho, fui encontrar algumas pessoas no Ibirapuera -riograndenses, paulistas, sulmatogrossenses, todos 'gaúchos', 'muitos por opção' - pra tomar um mate (chimarrão). Passei por diversos espaços desse parque que aprendi a admirar muito e já que não encontrei o pessoal aproveitei pra exercitar os princípios de igualdade e fraternidade (me dei conta agora, escrevendo este texto). Passei e assisti uma roda de capoeira; uma apresentação de - não sei o nome correto - uma 'pequena orquestra' que me pareceu do interior de São Paulo ou de estados como Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul (me perdoem a ignorância) e havia tanta gente diferente simplesmente curtindo e se alegrando com aquilo que senti certa alegria.
Em seguida, quando ia entrar no museu afrobrasileiro - que ADORO - fui abordada por um skatista que veio me perguntar sobre as cores da fita que estava na minha mateira (espécie de bolsa pra carregar o conjunto do chimarrão: cuia preparada e térmica com água), pois são as mesmas usadas pela tribo do 'reggae'. Expliquei que são as cores da bandeira do Rio Grande do Sul (vermelha, amarela e verde). Ele questionou sobre outras coisas do estado e quando vi, estávamos num grupo conversando sobre cidadania, sobre o movimento de rua (grafiteiros, skatistas, movimento social). Ele é professor de educação física e dá aulas de skate pra garotos "pra afastar do crime" como um deles falou.
Ora, isso não dá uma pequena mostra da diversidade de pensamento e cultura desse país? Se a 'união faz açú..., ops, a força', por que ainda há tanta intolerância justamente no meio de onde se esperaria mais clareza de pensamento dada a facilidade de acesso à educação (acadêmica e humana)?
Supostos intelectuais vêm me dar indiretas de que ufanismo é bobo. Também acho. Há anos atrás berrei isso dentro de um hospital onde tinha hora pra tirar pontos de uma cirurgia e não queriam me atender pois eram "patriotas" demais pra deixar o jogo de copa do mundo de futebol e trabalhar um pouco em prol da cidadã pagante de impostos aqui!
Do dicionário:
UFANISMO - Atitude ou comportamento de quem se orgulha ou se regozija excessivamente de algo.
Ora, uma característica não é, necessariamente, uma virtude ou defeito, certo? Ainda que eu concorde que ufanismo bobo é um pleonasmo, não vejo que ter um dia no ano pra lembrar e valorizar usos e costumes de onde fui criada possa ser considerado ufanismo. Mas vá lá, que eu esteja ufanista UM DIA NO ANO! Se não me suportam, me esqueçam, só não me venham com falta de respeito, pois eu jamais permiti isso, desrespeitando os demais em qualquer momento!
Por que será que cariocas se incomodam pelo fato de que gaúchos não se consideram representados pela 'cidade-estado' do Rio de Janeiro? Ou dos baianos preferirem a mincareta ou o carnaval de Salvador ao do Rio? Ou do Amazonas ter conseguido espaço na Globo pra mostrar o Festival de Parintins? Do Pará mostrar no Jornal Nacional a festa do Círio de Nazaré?
Num país de dimensões continentais, com influências e 'toques' culturais de praticamente todos os povos do mundo, por que ainda há tanta intolerância?
Nesses momentos lembro de minha sobrinha, falando sobre futebol: "não são todos brasileiros"?
E me repetindo: não somos todos seres humanos?
Há momentos em que sinto que pensar diferente, ter gostos diferentes é algum tipo de 'crime' punido com a raiva alheia e comentários maldosos. E este domingo foi tipicamente interessante nesse sentido.
20 de setembro é a data que especialmente marca a semana farroupilha desde 1947 no Rio Grande do Sul e uma parte de Santa Catarina. Assim como outras datas marcantes espalhadas pelo país. Se hoje é uma comemoração, ao contrário do que eu entendia antes, não "comemora" uma derrota, mas o "Dia do Gaúcho", a cultura, os usos e costumes que formam nossa identidade cultural, como é assegurado pela constituição do Brasil.
Se um estado (inteiro) brasileiro não se incomoda em ser identificado apenas por algumas características de sua capital querendo fazer parecer que encarna e resume toda a diversidade da cultura brasileira em alguns dias de carnaval e samba isso não quer dizer que TODOS os demais devam pensar da mesma forma e abrir mão de suas culturas aceitando uma outra única como verdade única, certo?
A constituição federal nos garante liberdade de pensamento, de escolhas político-partidárias, religiosas, sexualidade, etc. Bem, num estado de direito assim formado, por que tanta gente se incomoda com o fato de outros estados terem e valorizarem sua cultura?
O frevo deve ser esquecido? Quem sabe se proíbe a realização do Festival de Parintins ou da lavagem do Bom Fim? Vamos parar de ensinar a bonita história de Minas Gerais ou a diversidade da formação do estado de São Paulo, hein, hein? ^^
À parte a natural arrogância do 'gaucho' (argentino e brasileiro especialmente) qual o problema em eu ter orgulho das minhas raízes dentro do Brasil? Em conhecer a história da região onde nasci, cresci e aprendi a respeitar os outros? Por que eu valorizar minha cultura natal incomoda tanta gente? Alguém pode me acusar de ter dito que sou melhor que os demais brasileiros ou qualquer outro ser humano?
Um PAULISTA: Incrível, paulistas e gaúchos são os únicos cidadãos que comemoram fiascos como vitória...
Minha resposta:
Valorizar batalhas (físicas ou morais) é valorizar o esforço em prol de mudanças. E a maioria dos paulistas nem sabe o q rolou em 09/07/1932. Eu corrigiria sua frase talvez assim: paulistas e gaúchos são os únicos cidadãos, mas isso seria desmerecer batalhas de pernambucanos, baianos, mineiros, maranhenses, etc...
(Faltou lembrar que Tiradentes foi enforcado e esquartejado e hoje tem feriado NACIONAL naquela data)
Um CARIOCA: injustiça com a paulistada; a maioria do restante do país também não sabe nada da revolução constitucionalista. ufanismo bobo = atraso de vida=pleonasmo. Já é meio ridículo um francês contemporâneo se achar um iluminista. O que dizer de nativos de estados brasileiros?
PELAMORDEDEUS! Quem encontrar algo na definição de ILUMINISMO* que seja minimamente parecido com o sentimento de orgulho de alguém pelas suas tradições, ajude a esta pobre e ignorante criatura que vos escreve para ILUMINAR seu pensamento.
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Neste domingo, Dia do Gaúcho, fui encontrar algumas pessoas no Ibirapuera -riograndenses, paulistas, sulmatogrossenses, todos 'gaúchos', 'muitos por opção' - pra tomar um mate (chimarrão). Passei por diversos espaços desse parque que aprendi a admirar muito e já que não encontrei o pessoal aproveitei pra exercitar os princípios de igualdade e fraternidade (me dei conta agora, escrevendo este texto). Passei e assisti uma roda de capoeira; uma apresentação de - não sei o nome correto - uma 'pequena orquestra' que me pareceu do interior de São Paulo ou de estados como Mato Grosso ou Mato Grosso do Sul (me perdoem a ignorância) e havia tanta gente diferente simplesmente curtindo e se alegrando com aquilo que senti certa alegria.
Em seguida, quando ia entrar no museu afrobrasileiro - que ADORO - fui abordada por um skatista que veio me perguntar sobre as cores da fita que estava na minha mateira (espécie de bolsa pra carregar o conjunto do chimarrão: cuia preparada e térmica com água), pois são as mesmas usadas pela tribo do 'reggae'. Expliquei que são as cores da bandeira do Rio Grande do Sul (vermelha, amarela e verde). Ele questionou sobre outras coisas do estado e quando vi, estávamos num grupo conversando sobre cidadania, sobre o movimento de rua (grafiteiros, skatistas, movimento social). Ele é professor de educação física e dá aulas de skate pra garotos "pra afastar do crime" como um deles falou.
Ora, isso não dá uma pequena mostra da diversidade de pensamento e cultura desse país? Se a 'união faz açú..., ops, a força', por que ainda há tanta intolerância justamente no meio de onde se esperaria mais clareza de pensamento dada a facilidade de acesso à educação (acadêmica e humana)?
Supostos intelectuais vêm me dar indiretas de que ufanismo é bobo. Também acho. Há anos atrás berrei isso dentro de um hospital onde tinha hora pra tirar pontos de uma cirurgia e não queriam me atender pois eram "patriotas" demais pra deixar o jogo de copa do mundo de futebol e trabalhar um pouco em prol da cidadã pagante de impostos aqui!
Do dicionário:
UFANISMO - Atitude ou comportamento de quem se orgulha ou se regozija excessivamente de algo.
Ora, uma característica não é, necessariamente, uma virtude ou defeito, certo? Ainda que eu concorde que ufanismo bobo é um pleonasmo, não vejo que ter um dia no ano pra lembrar e valorizar usos e costumes de onde fui criada possa ser considerado ufanismo. Mas vá lá, que eu esteja ufanista UM DIA NO ANO! Se não me suportam, me esqueçam, só não me venham com falta de respeito, pois eu jamais permiti isso, desrespeitando os demais em qualquer momento!
Por que será que cariocas se incomodam pelo fato de que gaúchos não se consideram representados pela 'cidade-estado' do Rio de Janeiro? Ou dos baianos preferirem a mincareta ou o carnaval de Salvador ao do Rio? Ou do Amazonas ter conseguido espaço na Globo pra mostrar o Festival de Parintins? Do Pará mostrar no Jornal Nacional a festa do Círio de Nazaré?
TUDO É BRASIL!!
Vários lugares do país tem festas e datas em que comemoram a alegria de suas tradições, comidas típicas, danças; algumas divulgadas por diversos meios e veículos de comunicação. Pode parecer bobo pra algumas pessoas "Dia do Gaúcho" e dizem que não há dia do baiano ou do maranhense.
Fazem-me rir!
Como não? Só por que não tem o título específico "Dia do ... ", a lavagem deixa de ser baiana? A mincareta?
O 9 de julho deixa de ser paulista só porque é um feriado apenas pra ter folga e uma cerimônia da câmara de vereadores de Araraquara?
São comemorações de cada estado e se estas não são mais "festejadas" quem o faz deve ser punido?
Estas datas são oficiais, mas parece que apenas ser e gostar de ser gaúcho é que é considerado ofensivo à 'corte', pois não vejo nenhuma alusão pejorativa ao feriado comemorativo a Balaiada.
A Lei Federal de nº 9.093 de 12 de setembro de 1995 em seu artigo lº, inciso II autoriza os estados a, além dos feriados nacionais e religiosos, instituírem um feriado civil para a comemoração de sua data magna.
Pernambuco comemorou pela primeira vez a sua Data Magna em 6 de março de 2008: a data da Revolução Pernambucana de 1817. Basicamente, uma revolução com as mesmas questões levantadas anos depois pelo Rio Grande do Sul: questões econômicas regionais e sob influência de idéias iluministas, contrariedade à coroa portuguesa. DEVO INCLUIR AQUI A REFERÊNCIA DE NOSSO AMIGO 'CARIOCA'?
Outros estados têm suas "datas magnas" assim definidas:
Alagoas - 16 de setembro/ Dia da emancipação política
Amapá - 13 de setembro/ Dia em que foi considerado Unidade da República Federativa do Brasil Amazonas - 05 de setembro/ Elevação do Amazonas à categoria de Província
Bahia - 02 de julho/ Independência da Bahia
Ceará - 19 de março/ Dia de São José
Espírito Santo - 23 de maio/ Colonização do solo espírito-santense
Maranhão - 28 de julho/ Adesão do Maranhão à Independência do Brasil
Mato Grosso do Sul - 11 de outubro/ Criação do Estado
Minas Gerais - 21 de abril/ Inconfidência Mineira
Pará - 15 de agosto/ Adesão do Grão-Pará à Independência do Brasil
Paraíba - 05 de agosto/ Emancipação política do Estado
Paraná - 19 de dezembro/ Emancipação política
Piauí - 19 de outubro/ Dia de Piauí
Rio de Janeiro - 15 de março/ Dia da fusão dos Estados do Rio e da Guanabara
Rio Grande do Sul - 20 de setembro/ Revolução Farroupilha
Rondônia - 04 de janeiro/ Criação do Estado
Roraima - 05 de outubro/ Criação do Estado
Santa Catarina - 11 de agosto/ Criação da Capitania
São Paulo - 09 de julho/ Revolução Constitucionalista de 1932
Sergipe - 08 de julho/ Autonomia política
Tocantins - 05 de outubro/ Criação do Estado
CONHECER SUA HISTÓRIA, VALORIZAR SUA BUSCA POR MUDANÇAS ME PARECE NECESSÁRIO À EVOLUÇÃO DA CIDADANIA DE UM POVO. Caso assim não fosse, por que o interesse em manter o 'povo' na ignorância com educação de qualidade duvidosa (me perdoem os professores esforçados)?
Sou identificada como braba, faca-na-bota e outros adjetivos. Mas entre as características que podem me identificar, a de que mais orgulho e que aprendi em casa, com meus pais: respeitar para ser respeitada. Naturalmente, a vida me ensinou isso bastante, quando o aprendizado na casa de meus pais gaúchos estava esquecido num canto da cachola, aprendi com os 'sopapos' na rua.
*"O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É-se culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria razão! - esse é o lema do Iluminismo".
Um comentário:
Eu não estava falando do iluminismo em si, foi só um exemplo. Vou tentar de novo: se já seria meio ridículo que um grego contemporâneo se ufanasse de ser herdeiro intelectual de Sócrates e Platão, o que dizer de nativos de estados brasileiros? A pergunta embutida é: qual foi a grande contribuição cultural que os tipos primitivos brasileiros deram à humanidade - comparada ao iluminismo e à filosofia - para que sintamos tanto orgulho assim? Pão-de-queijo? Um chá amargo? Ora, pense, eu falei contra essa imbecilidade ufanista - que, repito, é atraso de vida, coisa de milico dos anos 70, sementinha facista de "eu sou melhor pq nasci e tal lugar" - e, desculpe, continuo achando conversa fiada essa idealização dos tipos primitivos da sociedade brasileira ("O Índio", "O Cabloco", "O Mineiro", etc...). Não sei pq as pessoas precisam disso. Não parece óbvio que se trata de uma visão romantizada? Que, provavelmente, nossos antepassados eram tão ou mais toscos e intolerantes que nós? Uma coisa é conhecer a história e aprender com ela, outra é se ancorar nela, usá-la como anteparo egoico ("se não sei muito bem quem sou, pelo menos sei que sou carioca") e não evoluir. Esse tipo de orgulho não me pega. O gentílico do meu estado natal não me define nem me representa. E se eu fosse gaúcho dificilmente iria pensar diferente. Talvez eu fosse um gaúcho como o escritor Nilo Oliveira que faz questão de estampar no seu perfil do orkut o seguinte texto de outro gaucho uruguaio, Juan Carlos Onetti:
"Há já muitos anos atrás, eu tinha sabido que era necessário pôr, no mesmo saco, os católicos, os freudianos, os marxistas e os patriotas. Quero dizer: quem quer que tivesse fé, não importa em que coisa; quem quer que opine, saiba ou atue, repetindo pensamentos aprendidos ou herdados. Um homem com fé é mais perigoso que um animal com fome. A fé os obriga à ação..."
Abraços,
Walber Schwartz
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