31 de julho.
Por algum motivo, sempre lembro que é aniversário de um primo.
Levanto às 4h da manhã, saio pouco antes das 5h e vou pro metrô e depois pela ótima linha da EMTU que faz metrô Tatuapé/Aeroporto de Guarulhos chego rapidamente e até antes do necessário ao aeroporto.
Nunca tinha voado de Ocean Air e se minha experiência pela Webjet não foi legal por causa dos atrasos, da Ocean air primou por isso, aliada ao fato de manter informados os passageiros sobre o movimento, clima e temperatura nos aeroportos e horários de partida e de chegada. Pra variar, mãezinha já me esperava - ela ADORA isso, jamais me permitiria pegar um ônibus - e fomos direto pra casa. Eu BEM feliz com o frio decente e ainda rindo das pessoas que gritaram de susto ao ouvir "3°C em Porto Alegre". Mas isso tinha sido na madrugada, já estava mais quente, entre 8 e 10°C.
Pai e suas cicatrizes me esperavam na mesa do café onde enchi a barriga de coisas gostosas e depois fui me enfiar na caminha aconchegante pra dormir algumas horas a mais.
Por volta de 15h a mãe me chama pra almoçar - ficou com pena de me chamar pra comer fora mais cedo e fez uma sopa MARAVILHOSA e QUENTINHA pra nós três ficarmos curtindo o sol que passa o dia banhando todas as peças do antigo apartamento exceto a sala onde agora eles têm um aquecedor de serpentina. Este inverno bem que merecia.
Eles saíram e eu dei alguns telefonemas pra botar a vida em dia. Infelizmente não consegui falar com todos que procurei. Mas fiquei feliz com as conversas que tive.
À noite o pai veio me mostrar as cicatrizes e achou que podia ficar apoiado com o pé na cadeira que ainda por cima girava... Quase que tenho que correr com ele pro PS, rsrtsrssr. PUTA cicatriz na perna esquerda já colada e ganhando suas penugens de volta. A do peito é mais impressionante, quase não consegui olhar. Me deu arrepios ver aquele corte, pois me vinha à mente a imagem de sua carcaça aberta e o coração pulsante.
Minha mãe está magrinha e meu pai está ainda abatido pela cirurgia cardíaca mas recuperando-se bastante bem.
1° de agosto.
Depois de cozinhar pra eles, algo que sempre me dá prazer, desci pra caminhar com Fi pela redenção. Botar os papos em dia. Rir à toa com vontade que o tempo parasse e nos desse uma pequena trégua.
Deitamos todos cedo em casa pois o domingo seria longo e começaria cedo.
2 de agosto - domingo
Dia objeto da viagem.
Pra variar Mamá estava lá no horário combinado, eu pronta 18 minutos depois de levantar - como previsto - minha mãe pronta 5 min depois disso e nós três esperando pela 'noiva' do meu pai mais 35 min dentro do carro.
Ele nunca se mete quando dirijo e tive que lembrar que estão envelhecendo e fazer de conta que não notei que ele ficava pegando no meu pé quase todo caminho.
Choveu a noite toda e depois de chegar ao centro de Montenegro e pegar o batizado na Igreja Adventista, rumamos todos pro sítio, aventurando-me a dirigir pela enlameada estrada até a casa de meu irmão e sua família.
Joelhinho estava com fome e minha cunhada, agora apenas uma "teta" ambulante, foi trocá-lo e saciá-lo.
Em virtude da chuva, acabamos realizando a cerimônia junto à casa e depois fomos conhecer a figueira onde deveria ter sido realizada. Eu já a tinha visto. Na leitura de meu irmão, ele seria a primeira parte, o braço que seguiu e criou raiz (2a árvore) seria sua esposa e o terceiro braço crescendo é o Joelhinho Vicente.
Fizemos várias fotinhAs, mas infelizmente não consegui descarregá-las no computador da casa da mãe. Então ficarei devendo imagens.
3 de agosto.
Back home.
Até tinha uma nesga de sol em SP. Mas parece qeu sinto mais frio aqui que lá com temperaturas mais baixas...
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