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sábado, 22 de agosto de 2009
Palestra Italia e o futebol
É bonito lá no Palestra Itália, tem as piscinas junto (havia uma mulher nadando na piscina aberta enquanto a gente se encasacava no vento ali na arquibancada). Mas o gramado fica parecendo o Parque da Harmonia depois da Semana Farroupilha com 15 minutos de jogo e não tem espaço pra cobrar um escanteio decentemente. Sem falar que não havia gandula à vista (pelo menos quando a bola era pro Inter parecia só haver uma no estádio inteiro). No final a torcida ainda jogou uma bola em campo, só pra atrapalhar mais a bagaça.
Do jogo eu vinha pensando mil coisas e até fiquei pensando se escreveria a respeito. Mas tá, vou botar sim.
Num time sem comandante os jogadores precisavam, pelo menos, ter metade da garra do seu capitão que parece ser o único não-apático em campo, não desiste nunca, com essa alma portenha que os brasileiros tanto invejam.
Vou me abster de repetir que precisamos urgente de qualificação de árbitros no Brasil. (ops, falei!) Contra ou a favor do Inter, eles parecem precisar com urgência de oftalmologistas e de um treinamento sobre as regras do jogo.
Como é que um árbitro marca faltas inexistentes (pros 2 lados) e na hora em que um começo de confusão se forma, fica de longe só olhando e não expulsa ninguém? Apenas repreende como se fosse a tia dos caras??
Nenhum dos dois goleiros foi extremamente exigido, o que apenas quer dizer que os times ficaram mais no meio do campo sem chutar muito mesmo. Às vezes o pessoal parecia com medo de chutar forte e errar, então tentavam passar pra outro e acabavam fazendo a maior merda, como no segundo gol do Palmeiras.
Se o Muricy fechou bem a zaga (o que era a marcação do Palmeiras?; tudo que venho pedindo pro Inter é alguma marcação, qualquer uma!) o Inter deixava grandes espaços, com medo de fazer faltas como a que tirou GuiñaZu (atenção locutores de RJ e SP, é Z!!) do próximo jogo e simplesmente deixou livre o caminho pros poucos chutes verdes (ou deveria dizer azurros?).
Alguém viu o Sandro em campo?
Que tá acontecendo com o Taison? Saudades do Nilmar?
Até quando ficaremos sem ataque e deixando a Alecsandro de salto alto achar que pode resolver uma jogada com o olho de trás ao invés de VER o que está acontecendo?
Falar em VER, metade do time precisa, faz horas, de um oftalmo, pois os passes andam horrendos e hoje tive certeza de que alguns são daltônicos.
Pessoal de trás acaba vindo, como o Lauro, na finaleira pra dentro do ataque e daí num contra-ataque rápido fica fácil pro adversário marcar pois o Lauro não pode fazer milagre sozinho.
Falar em contra-ataque, até quando o Tite vai esperar ter 35 minutos do 2° tempo pra fazer alterações que só beneficiam o adversário?
Quem diabos é Wagner Líbano?????????????
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Um comentário:
Ótima resenha, Silvana. Cheguei aqui procurando sobre teatro e acabei encontrando uma excelente leitura sobre o jogo de sábado. Ao ver a foto, até pensei que você fosse descer a lenha no estádio do meu time; fico contente que não tenha sido assim, rs. Parabéns pelo seu lindo trabalho no palco, mas... dá-lhe Palmeiras em 2009! Abraços, Sergio.
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