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domingo, 8 de dezembro de 2013

Vítimas

E aí a pessoa vai num hospital particular em cuja emergência há vagas e estrutura (equipamento e pessoal) para menos de 50 pessoas na emergência e vê a placa: LOTADO. Recebe a informação de q1ue pode aguardar atendimento, mas que vai demorar HORAS pra chegar à triagem e depois disso, as pessoas são atendidas conforme a gravidade do caso. Resolve ficar.
Após 4 horas de espera começa a gritar pois não deixam o marido passar num área reservada a pacientes, esmurra portas, chuta móveis, ameaça funcionários e berra que vai pegar algum médico pelos cabelos para ser atendida.
Aham.

Aí o pessoal tenta acalmá-la, acabam por chamar a segurança e depois a Brigada Militar. Ela já havia invadido a área onde outros pacientes estavam sendo medicados.

Pergunto-me se ela agride alguém fisicamente, acha que isso vai fazer a pessoa ter a maior vontade de atendê-la? Ou deixar um paciente infartado pra ver o que ela tem?

Vamos entender uma coisa: Há uma fila de pessoas e depois disso, por ser algo muito sério como saúde, há triagem para definir prioridades. É tudo que podem fazer dentro da estrutura deles.

Aí ela vê a Brigada e para de gritar, mas ainda diz alterada: eu só tô com dor de cabeça e queria um comprimido.
O_o

Certo. Com dor de cabeça a gente vai na farmácia e pede um comprimido. Se for crise grave de enxaqueca, mal consegue abrir os olhos, falar e não suporta sons e luzes: não conseguiria berrar, chutar e ameaçar.

Mas, infelizmente, algumas pessoas precisam de tanta atenção que preferem ir a emergências de hospital na sexta e sábado à noite. Tirando lugar de pessoas realmente doentes que ficam desesperadas com seus familiares sofrendo de verdade. #ficopasma.



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