As pessoas usam muito as redes sociais pra expor idéias de
maneira que dificilmente fariam “ao vivo”. Reclamações, brigas, brincadeiras.
Dizer o que gostam e como preferem que os outros sejam e ajam.
Resolvi me expor também. Divaguei – como de hábito – sobre
um dos meus defeitos. Na verdade, acabaram sendo dois. Compartilho aqui.
As minhas imperfeições são, assumidamente, minhas. Minha
intolerância e preconceitos, por exemplo, são meus “defeitos”.
Não consigo aceitar quem usa o nome de algum deus ou profeta
para justificar seus preconceitos e
ódios. Não consigo aceitar a hipocrisia. E sim, é algo que busco evoluir em mim.
Mas deveria buscá-lo pra mim, não tentar impor aos outros.
Apesar de achar que entendo, como aceitar que quem cita
livros onde se lê
“Amai ao próximo como a ti mesmo”
“Não julgueis”
“Perdoa 70 vezes 7 vezes”
acredita que neles também há julgamento e punição divina?
Se a divindade é puro amor, se buscamos amar a todos
incondicional e indiscriminadamente, por que algumas pessoas acreditam que amar
alguém do mesmo sexo físico, em situação econômica ou cor de pele diferente
poderia ser errado ( ou da conta de mais alguém além deles)?
Se o corpo físico é apenas
um veículo para uma passagem pelo planeta para evolução, não devemos nos ver
apenas como homens ou mulheres, negros ou asiáticos, ricos ou pobres. Pois
apenas somos.
E aqui eu reafirmo outro de meus defeitos. Eu julgo
internamente quem é hipócrita assim e isso me faz mal.
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