Quando diminui-se o
número de oportunidades e aumenta-se o abismo entre a minúscula parcela de
privilegiados tirando ainda mais de quem já pouco tinha, abrem-se as portas da
barbárie: Ou creem esses estúpidos que as pessoas ficarão, indefinidamente,
aguentando essa perda constante de direitos conquistados a duras penas? Em não havendo
uma organização popular, organizam-se aqueles com acesso a armas. Resolvem, individualmente,
fazer justiça, tirando de quem veem com mais. Não escolhem etnia, idade,
região. Buscam sozinhos o que lhes foi negado, seja em itens para venda, seja
em atenção da população e das autoridades.
Privatizar o serviço público
é a ‘cereja do bolo’: cobra-se duas vezes por serviço de péssima qualidade,
nega-se acesso a quem já pouco ou nada tem. Escancara-se o pensamento de que as
pessoas não merecem oportunidades, a menos que façam exatamente o que lhes é
mandado fazer. Que façam o que os privilegiados consideram correto e merecedor
de recompensa. A quem nisso não se encaixa, sobra a escolha entre morrer à
míngua e fazer justiça com as próprias mãos.
Ao invés de aprender com
o crescimento que vimos nas últimas décadas e com os erros de outros povos e
países, braZiu segue na contramão, feito criança birrenta que prefere apenas se
ferrar a ouvir o que outros mais experientes tentam dizer. Não é ruim aprender
sozinho. Mas é burrice não ouvir e pensar sobre o que dizem quem já passou pelo
mesmo.
E querem que eu acredite
que um dia ISTO será nação ou povo? Que me convençam com atos, não com
falatório.
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