Todos nós conhecemos histórias de pessoas fortes,
batalhadoras. De pessoas que obtém variadas formas de sucesso na vida
profissional, pessoal, que enfrentam desafios.
E também histórias daquelas que enfrentam o desafio
cotidiano de um tratamento pra saúde daqueles bem f#*&%.
Bem, neste 13 de agosto, celebramos os 75 anos de nascimento
de uma dessas pessoas. Uma pessoa comum, dessas batalhadoras, determinadas,
vencedoras. Que está enfrentando com coragem ímpar um desses desafios.
Cirurgia pra retirada de 1,8kg de um tumor. Internações,
exames invasivos. Dor, medo, esperança. É o tipo de coisa que envolve a todos
que estão perto. E contagia. Com a determinação de vencer.
Semana que vem começa o sexto ciclo da quimio. Aí veremos o
que deve ser feito a seguir: nova cirurgia? Manutenção da quimio e seus
efeitos?
O importante é perseverar. E aí recebemos mais uma lição, entre
tantas.
No dia dos pais eu só conseguia pensar na força dele e de
minha mãe. Cada um do seu jeito, com suas esperanças, medos, a idade
deixando-os mais vulneráveis.
Acompanhar tudo de tão perto, cada consulta, cada internação,
disputa por leito com pessoas tão necessitadas quanto, cada exame, jejum,
contraste, máquinas e, às vezes, pessoas frias.
Mas cá estamos e não há alternativa. É seguir em frente. Como
qualquer um de nós ele teme. Pensa em desistir. Mas pensar em “perder” é inadmissível
pra este leonino que prefere usar um sapato a ir de chinelos ao médico, mesmo
que isto signifique apertar uma ferida que não cicatriza. Será ele é bravo contra
um câncer, não é um simples machucado que vai detê-lo!
Parabéns, pai. Por 75 anos de luta e exemplos de
honestidade, força de vontade e determinação.
Um passo de cada vez, rumo aos 76!
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