Fidelidade eu tenho à marca do desodorante que uso. Da
pessoa a quem escolho como parceira de vida espero a mesma lealdade que
ofereço.
Conversando recentemente sobre o assunto fiquei convencida
de que o ciúme é a forma mais patética de baixa autoestima e masoquismo.
E de autoestima baixa eu entendo.
A primeira lealdade é para comigo, meus sentimentos. Se
realmente quero estar com esta pessoa, que motivação teria pra estar com
outras? A partir daí avalio meus sentimentos e necessidades.
Depois, quando se é desleal, fica-se com pé atrás, acreditando que todos agem da mesma forma. Quem é
desleal neste caso é apenas imaturo. E se você não é, mas tem medo que o outro
seja, bem, você é inseguro, desconfiado e – com motivo ou não – se escolhe
ficar nesta situação é um grande masoquista.
Quem em sã consciência quer viver em sofrimento e dor?
Por último, o ciumento que vive atrás de motivo pra brigar,
que vive reclamando – repito, com motivo ou não, “proibindo” isto ou aquilo,
acha realmente que fazendo isso vai evitar algo como uma “traição”?
Um comentário:
muito bom
Postar um comentário