
Feche os olhos. Imagine o lugar onde você cresceu. Você vive na mesma cidade, campo, praia? Não? Mas gosta de onde vive? Imagine tudo isso completamente destruído de uma hora pra outra, não por obra de um desastre natural mas da ganância de gente que nunca sequer pôs os pés ali. Como você se sente? Imagine as pessoas que só sabem viver da pesca, do extrativismo regulado, de plantio específico, sendo mandadas embora com uns mijados debaixo do braço. Imagine - MESMO, FAÇA ESSE EXERCÍCIO - você nessa situação...E se dissessem: vamos inundar sua cidade, o lugar onde você vive e trabalha, cria sua família para vender "energia" aos outros? E se dissessem que a região que você conhece por toda a vida, com uma biodiversidade
Pesquise, leia, compreenda, reflita e opine. Mas não demore muito. Enquanto você pensa, pessoas, animais, ecossistemas inteiros serão destruídos. Essas pessoas que hoje vivem sua cultura de centenas de anos em harmonia com a natureza, ficarão sem ter onde morar, não terão do que viver; mas não se preocupe, afinal, são ELES, e não você que vai morar na periferia de uma cidade qualquer, criando sua família com dinheiro de bicos - se conseguirem algum - no meio da poluição, tráfico de drogas e todos os problemas que sabemos existir nas cidades, depois de ter vivido toda sua vida em comunhão com a natureza, respeitando-a e dela tirando seu sustento. Há mais de 20 anos sugestões são feitas como alternativa para a suposta demanda de energia. Mas quem se interessa? Vamos ao meio mais fácil, não é mesmo...?

Nas fotos que ilustram meu modesto texto, são meus sobrinhos, brincando no "quintal de casa".

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